O transtorno de espectro autista (TEA), também conhecido como autismo, é um tópico que está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. Tanto pela maior consciência dessa condição quanto pelas dúvidas que ainda causam.
Isso acontece porque o TEA ainda carrega uma bagagem de preconceito pela má informação na sociedade, fazendo com que muitas vezes as pessoas que possuem o transtorno sejam excluídas.
E, pensando na importância de conscientizar ainda mais as pessoas, publicamos este artigo com as principais informações sobre o TEA. Você está convidado para se juntar a nós e aprender um pouco mais sobre o autismo. Boa leitura.
O que é o autismo? Saiba tudo
O transtorno nada mais é do que um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por um progresso atípico, algumas manifestações comportamentais, dificuldades de comunicação e de interação, e também certos comportamentos repetitivos.
Apesar de existirem casos diferentes, na maioria das vezes é possível observar os sinais nos primeiros meses de vida e ter o diagnóstico durante os dois ou três anos de idade.
Mesmo com muitos casos, ainda não se sabe ao certo uma única causa para o desenvolvimento do transtorno, mas é compreendido que há uma relação entre os fatores genéticos e os ambientais presentes nos portadores. De acordo com os dados do Center of Diseases Control and Prevention, existe um caso de autismo a cada 110 pessoas.
No entanto, o diagnóstico deve ser realizado por profissionais e baseia-se nas observações clínicas da criança, testemunhos dos pais e interação com instrumentos de vigilância do desenvolvimento infantil. Estes são utilizados para a detecção de alterações que podem estar relacionadas ao TEA.
Após uma lei ser sancionada em 2019, o censo do IBGE 2022 colocou pela primeira vez o autismo dentro das estatísticas, estimando cerca de dois milhões de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista. Incrível, não é?
O comportamento dos autistas
Não sei se você sabe, mas o Transtorno de Espectro Autista afeta bastante o comportamento da criança durante o seu desenvolvimento, como a dificuldade de realizar a comunicação visual, de interagir ou até de identificar expressões faciais.
Aliás, ainda que existam diferentes graus e formas de apresentação, podemos destacar alguns sinais mais comuns do autismo:
- Manter-se isolado;
- Fazer movimentos e ter falas repetitivas;
- Ter hiperfoco ou desinteresse total em algo;
- Ter dificuldade com mudanças na sua rotina;
- Ter dificuldade de imaginação;
- Ficar facilmente irritado, ter episódios de hiperatividade e agressividade;
- Ter sensibilidade sensorial, como não conseguir ficar em ambientes muito barulhentos.
Mas lembre-se: todo autista é único em suas características. Assim como não se deve esperar comportamento típico deles, também não se deve tentar enxergar uma lista de sinais, pois podem ser bem diversos.
Autismo não é doença
Autismo é uma condição neurológica, de causa ainda desconhecida, que leva a alterações comportamentais e um desenvolvimento atípico. Por isso, não é doença e não possui sintomas, apenas sinais comportamentais, que podem ser muito diferentes entre as pessoas no TEA.
Como não é uma doença, não falamos jamais em cura, e sim no suporte para que a criança no espectro do TEA possa ter um desenvolvimento que a permita ter cada vez mais autonomia.
Para isso, é preciso o acompanhamento de uma equipe com diferentes profissionais e especialidades, como psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e muito mais.
Inclusive, a terapia é um passo fundamental no desenvolvimento do paciente, mesmo que não haja um diagnóstico ainda formalizado.
Lembre-se que o autodiagnóstico é proibido e extremamente perigoso, é preciso de uma assistência médica para a indicação dos melhores tratamentos de acordo com o nível do transtorno.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o autismo, se você deseja estar por dentro de outros assuntos relacionados ao mundo da saúde e do bem-estar, confira os nossos os demais blogposts da Exmed!