O fator alimentação segue sendo uma das nossas principais fonte de saúde ou doença. A depender do nosso organismo, alguns alimentos podem não nos fazer bem, ainda que consumidos em equilíbrio. O glúten é um deles.
Ouvimos muito falar dele, mas de fato pouco sabemos o que ele é e como age no nosso corpo. Que tal saber um pouco mais? Preparamos uma lista com 5 informações sobre o glúten que você precisa saber para consumir sem erro.
O que é o glúten?
Muita gente, erroneamente, se refere ao glúten como carboidrato. Esse equívoco se deve pelo fato da sua presença em pães, bolos e massas. Porém, o glúten é, na verdade, a principal proteína presente em cereais como trigo, centeio, aveia, cevada e malte. A presença na aveia se dá por geralmente ela ser cultivada no mesmo terreno de outros cereais, daí ser “contaminada”.
Qual a sua utilidade?
Sabe aquele pãozinho leve e macio que chega a dar água na boca? Pois bem, sua maciez e fofura se devem ao glúten. Do viés químico, ele é formado por gliadina e glutadina. A primeira lhe confere extensibilidade; a segunda, elasticidade. Ou seja, juntas com água e fermento, elas permitem que a mistura seja preenchida com bolhas de ar durante a sova e no tempo que permanece no forno.
Assim, o resultado final é o bolo que cresce, a massa da pizza que fica fofa e o pãozinho sai sempre macio.
Onde tem glúten na alimentação?
Engana-se quem pensa ter glúten somente nas massas mais famosas: pães, bolo, pizza e macarrão. A cerveja do sábado também tem, por exemplo, já que usa cevada na sua composição. Alimentos industrializados como biscoitos, molhos e embutidos são também ricos em glúten. Por isso, é tão importante ler os rótulos e entender exatamente o que você está consumindo.
Ele é mesmo vilão?
Não. O glúten faz parte da alimentação humana desde o momento em que o homem deixou o nomadismo e passou a cultivar o trigo. Para além dos excessos, que não é bom para nenhum tipo de alimento, o glúten só faz mal para quem tem doenças e alergias relacionadas a ele.
Contudo, o organismo humano não é capaz de digerir o glúten. Ao detectá-lo, em vez de promover normalmente a digestão, há um ataque do sistema imunológico, que tem como consequência uma inflamação. Esta, por sua vez, é controlada por outros processos do corpo, neutralizando as consequências e, assim, não causando mal algum à maioria das pessoas. Ou seja, o corpo humano tem seus mecanismos para se livrar do glúten.
Quem não deve consumir glúten, então?
Somente aqueles que apresentam comprovadamente intolerância ao glúten. Essa intolerância pode se manifestar de maneira mais intensa e permanente, a chamada doença celíaca. Há ainda a sensibilidade não celíaca, mais amena, conhecida como Ataxia, e quem porventura esteja em tratamento da síndrome do intestino irritável.
Algumas pessoas ficam melhor sem o consumo, mas não estão necessariamente obrigadas a deixar o glúten de lado. É o caso de alérgicos ao trigo e pessoas no espectro autista. Conhecer o nosso próprio corpo e o que lhe cai bem ou mal é o primeiro passo para uma alimentação de fato saudável. Por isso, estar com os check-ups em dia é essencial.
Lembre-se, manter-se saudável não custa caro.
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